Título: O Doador de Memórias (The Giver)
Direção: Phillip Noyce
Gênero: Ficção Científica, Fantasia, Drama
Duração: 97 min.
Lançamento: 11 de setembro de 2014
Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.


Será que o mundo que vive sobre essa base não seria ruim? Ou será que essa base social realmente seria boa para a melhor convivência da humanidade que sabemos que tem capacidade tanto para coisas maravilhosas quanto para coisas horríveis?


Jonas vive numa sociedade ideal, onde não há diferenças sócias e completamente controlado pelo "governo", mas tudo muda quando descobre que será o próximo a armazenar as memórias da antiga sociedade deixada para trás. Mas ao começar a receber as memórias dessa antiga sociedade Jonas começa toma conhecimento de várias emoções, sensações e desejos até então desconhecidos e ele passa a se perguntar, por que deixaram tudo para traz, se realmente era necessário deixar tudo para traz.

O filme conseguiu me satisfazer, não me decepcionou, mas, também não me surpreendeu em nada, o filme passa de forma confortável nada muito corrido nem muito lento. Achei muito agradável a forma como foi abordado o desenvolvimento de Jonas. Adorei a participação da Taylor Swift no filme, sem falar claro em Meryl Streep como sempre dando um show de atuação.

Ouvi algumas comparações entre Jogos Vorazes e Divergente, mas acho que as três histórias ainda que distopias tem focos completamente diferentes, em O Doador de Memórias a humanidade decidiu deixar sua liberdade de lado para viver num mundo "perfeito", o próprio governo prega e segue as regras dessa sociedade, mas, nem eles sabem realmente o que eles estão deixando de lado. O filme não tem muita ação ou romance como os dois filmes citados acima, mas, não há como comparar um livro lançado atualmente a um lançado em 1984, a sociedade era diferente, os leitores eram diferentes.

O Doador de Memórias é um filme bom, mas, o grande pecado do filme é que apenas nos apresenta a situação atual da sociedade e a "revolução" que Jonas quer causar, mas, não mostra quem, por que e como criaram esse mundo ideal, quem realmente o controla, entre outras perguntas que ficaram em aberto e isso torna o filme em alguns momentos entediante e nesse aspecto O Doador de Memórias realmente me lembrou Jogos Vorazes, onde nada fez sentido para mim no primeiro filme e somente no segundo tudo começa a se encaixar e consigo ter ideia do que o autor quis transmitir.

Agora fica a dúvida o que acontece com o fim dessa sociedade? O que mudou? As memórias voltaram? Isso foi bom? Espero que a saga ganhe outra chance e receba um segundo filme para que todas essas dúvidas sejam sanadas, mas, caso não aconteça o jeito vai ser ler os livros (o que eu já pretendia fazer), se e quando a editora Arqueiro resolver lançar os próximos livros.

P.S. Quero uma bicicleta daquelas para mim.
P.S.2: Vermelho, sempre vermelho!
P.S.3: Até as árvores são de mentira?
P.S.4: Neve sempre sendo uma das maiores sensações do ser humano.

Classificando: 

2 comentários:

  1. Quero assistir esse filme o quanto antes. A história é incrível. Fiquei com o livro na cabeça por semanas....

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    1. Assiste mesmo, porque vale a pena. Achei bem interessante espero que a sequencia saia do papel e que a Arqueiro lance logo o próximo livro.

      Xo Nos Rodapés!

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