Olar pessoas, tudo bem? Depois de quase um ano sem dar as caras o Indico e Comento resolveu dar as caras novamente e dessa vez vamos falar sobre uma série, na verdade tá mais para reality show, mas que sem dúvidas vocês vão dar ótimas risadas e sem sombra de duvidas se emocionar, vem conhecer Queer Eye.

Dia 7 de fevereiro entrou no catálogo da Netflix o reality show Queer Eye, que é um reboot de Queer Eye for the Straight Guy, a série original possui cinco temporadas e foi transmitida pela emissora estadunidense Bravo entre 2003 e 2007 e ganhou diversos prêmios dentre eles um Emmy de melhor reality show em 2004.

Mas não foi para falar da versão original que eu vim escrever né? Esse reboot feito pela Netflix possui 8 episódios (queria mais) de aproximadamente uma hora cada um, a equipe é formada por especialistas de diferentes áreas: Bobby Berk é responsável pelo design, Tan France pela moda, Karamo Brown pela cultura, Jonathan Van Ness pelos cuidados pessoais e Antoni Porowski pela gastronomia, os cinco amigos são denominados The Fab Five.

A cada episódio a equipe trabalha e se esforça para transformar o estilo de vida dos participantes, do modo de se vestir a decoração da casa, e a cada episódio que você conhece um pouco dos participantes e claro do The Fab Five você dá altas risadas, se emociona e muitas vezes até se identifica. Diferente da versão original o reboot não é direcionado apenas a homens héteros, mas também a homens gays.

Uma das maiores mudanças entre a série original e o reboot é o cenário, que troca a badalada e inclusiva Nova Iorque pelo conservador sul dos Estados Unidos, e caso não tenha ficado claro o The Fab Five é formado por homens gays, e é nesse momento que eu gostaria de chegar, iniciei a série acreditando que seria apenas mais um reality bobo sobre transformação, só que muito mais divertido por ser composto por homens gays, entretanto a série ultrapassa essa barreira, abordando questões como racismo, intolerância religiosa e homofobia, quebrando paradigmas, preconceitos e julgamentos e foi exatamente isso o que me fez amar Queer Eye.

Eu tenho que falar claro sobre os Fab Five, não posso finalizar esse post sem falar dele, Bobby é um fofo gente muito atencioso e consegue transmitir a alma da pessoa ao ambiente em que ela vive, ele tem ótimos momentos em alguns episódios; Antoni é sem dúvidas é o mais maravilhoso só porque cuida da alimentação, brincadeiras a parte ele mostra como o cuidado pessoal vai além da roupa e cuidar da casam, mas também de sua alimentação e que cozinhar pode ser divertido e terapêutico; Tan é sem duvidas o mais estiloso, mas também achei ele dentre os cinco o mais reservado, espero ver um pouco mais dele; Eu simplesmente amo o Jonathan ele sem sombra de dúvidas se espelha na Beyoncé, ele não cansa de falar da Beyoncé e eu amo isso hahaha, sem falar que ele é o Fab mais aberto e divertido; Mas sem dúvidas o Fab que mais amei e me identifiquei foi o Karamo, responsável pela cultura e único negro do grupo ele possui vários momentos importantes e emocionantes na série, algumas vezes ele aprende mais com o participante quando o participante deveria aprender com ele e isso me emocionou muito.

Sem dúvidas uma série importante para o momento em que estamos vivendo, repleto de discursos de ódio e intolerância, a nova produção da Netflix vem com a tarefa de quebrar preconceitos. Vocês podem encontrar Queer Eye no Instagram, Twitter, Facebook e claro na Netflix. Confiram o trailer da série!!


Aguardando ansiosamente pela próxima temporada, com toda a diversão e irreverência do The Fab Five e as novas transformações que estão por vir, Netflix adianta a próxima temporada por favor!!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Meu deus, não sei como eles conseguiram fazer um reboot melhor que o original. Queer Eye tá maravilhosa. Claro, foi produzida para o público gay estadunidense e reforça, em alguns momentos, esteriótipos, mas nem por isso não merece ser ovacionada. Como vc apontou, é muito mais que um reality show!! E a escolha do preconceituoso sul como cenário, foi excepcional, pois possibilitou encaixar debates políticos nas cenas sem que o mood de reality sofresse. A série é uma das melhores produções "queer" no catálogo da netflix atualmente. O episódio 4 é com certeza meu favorito!! Chorei em alguns momentos, não vou mentir :)

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