Título: Os Dois Amores de Hugo Flores • Autor: Felipe Fagundes • Editora: Paralela • Compre: Amazon

Quando esse livro foi anunciado não houve qualquer tipo de dúvida eu iria lê-lo, o Felipe entregou muito entretenimento em seu livro anterior, então fiquei bem animado para saber o que ele conseguiria me entregar nessa nova obra.

Felipe continua entregando qualidade, quanto a isso não há dúvidas, ele segue escrevendo de forma muito fluida e desenvolvimento da história é muito bom, as coisas acontecem na hora que tem que acontecer, sem enrolação e claro o autor nos garante um ótimo tom de humor para o livro o que nos garante ótimas risadas. Preciso ressaltar que fiquei completamente surpreendido com a narrativa desse livro, pois, ele vai no sentido oposto do que o autor explorou em seu outro livro Gay de Família e isso foi ótimo, pois, só mostra o quão versátil ele consegue ser.

Eu não vou negar, eu tive meus problemas com Hugo, eu quis muito dar uns dois tapas na cara dele para ver se ele acordava para a vida, ele é muito ingênuo e mesmo com todos os avisos, ainda se mantinha nessa posição de ingenuidade e por isso eu quis bater nele, mas, vamos lá esse é um livro sobre desenvolvimento do personagem e geralmente personagens que estão em desenvolvimento me causam esse tipo de reação, mas, ainda assim, eu não vou passar pano.

Preciso falar sobre a maioral, rainha, deusa desse livro: Agnes, ela é uma das melhores amigas de Hugo, totalmente desbocada, verdadeira, safada, viciada em viver, eu amei essa personagem e claro, ela me garantiu ótimas gargalhadas. Jamille é a outra melhor amiga de Hugo, totalmente o inverso de Agnes, ela é calma, centrada, inteligente, concurseira e está sempre pronta para dar um bom conselho, ou traduzir os conselhos malucos de Agnes. Eu amo o fato de Hugo ter amigas que são extremos opostos, isso traz uma movimentação muito boa para a história principalmente quando estão os três juntos. Por fim não posso deixar de falar de João Bastos, ele é debochado, divertido, carinhoso, atencioso e como o próprio Hugo fala tem unhas lindas, eu não aguento João é maravilhoso.

Essa foi sem dúvidas uma leitura gostosa, essa é uma história sobre desenvolvimento, sobre busca por auto descoberta, sobre o que realmente é importante para a nossa vida, isso sem esquecer sobre até onde devemos levar as expectativas que criamos por influência dos outros. Também achei muito interessante a crítica posta pelo autor por essa cobrança exacerbada do capitalismo por produção o que claramente "esconde" a exploração dos funcionários. Felipe entrega mais um excelente trabalho, mal posso esperar pelo próximo livro dele.
Antes fosse um triângulo amoroso, mas o que Hugo Flores ama de verdade é trabalhar. Afinal, cresceu com os pais profetizando em seus ouvidos uma carreira de sucesso, fama e reconhecimento. Um destino infalível para um filho tão brilhante. Ele era um foguete!
Então, quando Verônica Rico, a nova e já famosa CEO da empresa de tecnologia em que Hugo trabalha, aparece prometendo mundos e fundos, ele vê nessa reviravolta a chance de conquistar seu sonho.
A única questão é que o grande projeto de Verônica é dar vida a um ambicioso aplicativo de pegação, e Hugo se vê ligeiramente apavorado por ter vinte e quatro anos e nenhuma experiência amorosa no currículo.
Lidando com prazos impossíveis, discursos motivacionais suspeitos e o pior café já servido por um CNPJ, Hugo vai analisar como o amor e os relacionamentos funcionam. Mas é com João Bastos, o colega charmoso e implicante que parece não levar o trabalho a sério, que talvez surja a oportunidade de colocar seus estudos em prática e deixar cair a ficha de que nem todo gay é o mesmo gay.

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