Título: A Cabana (The Shack) • Ano: 2017 • Duração: 132 min. • Distribuidor: Telecine
Eu tenho uma história engraçada com o livro A Cabana, quando recebi meu primeiro salário em janeiro de 2008, minha mãe disse que eu deveria comprar com ele algo que durasse, e assim comprei o meu primeiro livro. Em 2017, nove anos depois o livro ganhou uma adaptação para o cinema e uma nova capa, na época eu era parceiro da Arqueiro, então, decidi solicitar a nova versão com capa do filme para reler antes de ver o filme.
Em uma viagem de férias de verão a filha mais nova de Mackenzie é raptada, mesmo com todas as tentativas de encontra-la o mais rápido possível, o pior acontece, e tudo o que encontram da garota é o seu vestido numa cabana no meio da floresta. Mack ficou completamente devastado com a perda da filha, vivendo a partir daquele dia numa tristeza e culpa sem fim, porém, num dia de neve Mack recebe uma carta, o convidando para ir até a cabana onde tudo aconteceu se encontrar com ninguém menos que Deus, mesmo desconfiado Mack vai até a cabana e o que ele vive lá acaba por mudar a forma como ele vê a vida.
Em geral eu achei o filme bom, eu não sou uma pessoa religiosa, ainda que acredite em Deus, então, encarei o filme muito mais como uma fantasia inspirada do que algo realmente religioso. A fotografia do filme é bem bonita, os efeitos não são grandes coisas e nem eram também na época em que foi lançado, mas, ainda assim são agradáveis. O filme é um bom passatempo, para quem gosta de filme que mistura situações de clichê/provações com uma boa pitada de religiosidade, ainda que tenha suas pequenas falhas ele se sustenta bem.
Eu achei muito boa a escolha do Sam Worthington para viver Mack e posso dizer que ele entrega muito no papel. O filme é sem dúvidas uma adaptação muito fiel ao livro, dá para perceber isso por detalhes como falas tiradas diretamente do livro que aparece exatamente igual no filme. Houveram algumas mudanças, mas, tudo em questão de enxugar o roteiro. Houve também o corte da parte final do livro, ela não acontece no filme, ainda que os requisitos para que ela acontecesse estivessem todas lá, mas, no fim não gera tanta diferença no resultado.
Considerando o seu gênero e com um orçamento de 20 milhões de dólares, o filme gerou uma boa receita, arrecadando cerca de 96 milhões de dólares. Óbvio que ele gerou muitas controvérsias, principalmente pela forma como a santíssima trindade foi retratada, pois, Deus é interpretado por uma mulher negra, Octavia Spencer, Jesus por um jovem de traços árabes, Aviv Alush e o Espírito Santo por uma jovem oriental Sumire Matsubara, mas, pra ser sincero, para mim essa representação diversificada foi o que mais deixou o filme interessante. No Rotten Tomatoes o filme acumula 71 críticas especializadas até o momento, a recepção do filme não foi boa, tendo uma nota 20%, porém, a audiência geral deu pontuação de 76% para o filme, como eu digo nem sempre a opinião critica vai ser a realidade geral.
Leia Também:




Nenhum comentário
Obrigado por visitar o blog! Espero que tenha gostado do post e que deixe um comentário com suas impressões sobre o texto.
Você tem um blog? Não esquece de deixar seu link para que eu possa visitar seu blog.
IMPORTANTE
Os comentários publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores e não refletem a opinião do blogueiro.