Título:
Love, Victor • Ano: 2020 • Temporada: 1 • Episódios: 10 • Duração: 30 min  Distribuidor: Star+

Finalmente Love, Victor estreou, achei que esse momento nunca fosse chegar, estou esperando por ela desde quando ela foi anunciada como uma série do Simon, mas, como todo mundo soube houve pequenos problemas com a Disney+ e a série acabou sendo transferida para a Hulu, ganhando um novo protagonista, nosso querido Victor.


A série estava programada para estrear hoje, mas a estreia foi antecipada para o dia 17, em um comunicado a Hulu explicou a mudança da data de estreia. 
“Este 19 de junho marcará 155 anos desde que a escravidão foi abolida nos Estados Unidos. Esta data representa um ponto de virada importante para nossa nação e para os direitos humanos, e acreditamos que agora, mais do que nunca, merece ter seu próprio dia no centro das atenções.”
O que foi ótimo, pois, se ela tivesse sido lançada hoje eu não teria como assistir para fazer esse post e claro incluí-lo em minha programação de Pride Month!! A série é um Spin-off do filme de Com Amor, Simon que foi baseado no romance Simon vs. A Agenda Homo Sapiens, de Becky Albertalli.

Victor e sua família acabaram de se mudar do Texas para Atlanta, Victor espera que nessa nova escola, Creekwood High School, ele consiga um novo começo para sua vida e claro conseguir descobrir quem ele realmente é, as coisas não são acontecem bem como ele esperava, mas, em meio a toda a loucura ele acaba conhecendo a história de Simon, num impulso Victor envia um mensagem para ele sobre como ele se sente em relação a sua sexualidade e dificuldade sobe a vida, o que ele não esperava é que Simon fosse responder e acabar por ser um amigo e conselheiro enquanto ele tenta compreender sua sexualidade. Em meio a tudo isso, Victor ainda precisa se adaptar a nova escola e colegas, além de sua família estar passando por um momento delicado.

Eu sinceramente amei a série, mas, preciso começar falando que houve toda uma comoção na internet por mais uma vez um papel de protagonismo tão importante tenha acabado indo parar nas mãos de mais um ator hétero, Michael Cimino fez um ótimo trabalho como Victor é inegável, mas, se a série é pra ser representativa, então, porque não ser começar pelo elenco não é mesmo? A partir de agora falarei sobre tudo que amei na série, eu prometo.

Vamos começar falando sobre personagens, eu preciso dizer o quanto eu adorei os personagens secundários, eles não estão ali apenas para encher linguiça e serem suporte para o protagonista ou coisa do tipo, cada um tem o seu próprio plot e desenvolvimento de história e claro que vou falar um pouco sobre alguns deles, mas, sem falar dos plots deles claro.

Felix acabar por se tornar o melhor amigo de Victor, eles moram no mesmo edifício além de estudar na mesma escola, Felix é a pessoa mais doce, divertida e atenciosa de toda a série, ele é meio estranho, mas, totalmente encantador eu o amei no momento que bati o olho nele. Minha primeira impressão sobre Lake foi que ela era uma patricinha louca, mas, com o passar dos episódios eu pude reparar que ela ia muito além disso, sim ela ainda continua sendo um patricinha louca kkkkkk, mas, ela é inteligente, leal e verdadeira. Mia foi a personagem que eu me apaixonei no momento que ela apareceu em cena, ela é divertida, super atenciosa, ela é o tipo de pessoa que se põe no lugar do outro para entendê-lo, mas, ela teve altos e baixos na séria, mas isso não tira o brilho dela.

Algo que amei na série é que ela trabalha as famílias como elas realmente são, elas não são perfeitas e possuem seus problemas, que os pais não são perfeitos e que eles nem deveriam ser idealizados assim, pois, eles também são humanos e erram, mas, que a maioria deles vão sempre tentar fazer o que for melhor para a felicidade da família ainda que isso não seja fácil.

Eu pessoalmente não gostei de algumas atitudes do Victor enquanto ele "se descobre", mas, uma das falas de Bram me fez abrir os olhos "Eu esqueci como é assustador se assumir pela primeira vez, mesmo que para outras pessoas gays", essa fala me fez ver toda a situação de forma diferente e entender o lado de Victor, estou há 15 anos fora do armário sem nem pensar na sensação horrível de ter que se assumir, porque eu iria ser tão duro e julgar as atitudes dele? Mas claro que eu entender ele não o isenta de responsabilidade e ele vai precisar lidar com as consequências.

A série ainda trabalha mesmo que brevemente temáticas como expectativas que os pais depositam nos filhos, o uso excessivo de celular/redes sociais, bullying e não apenas o lado de quem sofre, mas, de quem também o pratica e que geralmente não é muito comum. Mas sem dúvidas o que eu realmente mais amei foi a forma como eles fizeram questão de mostrar o quão importante e forte é o sentimento de pertencimento e aceitação em fazer parte da comunidade, que não importa que seja uma pessoa estranha, a comunidade vai dar o seu melhor para ajudar aquela pessoa por que no fim passamos pelas mesmas dificuldades.


Até o momento que escrevi esse post a série já havia recebido um pouco mais de 30 críticas especializadas e até o momento com nota 91% a série está sendo muito bem recebida pela crítica e isso sem dúvidas é bom, pois, sem dúvidas vai impulsionar ainda mais a série, que ao menos para a crítica já é um sucesso. Ahh claro que eu não posso deixar de falar da trilha sonora perfeita da série não é mesmo? Trilha essa que estou ouvindo para escrever esse post, repleta de músicas boas, muitas delas eu nem conhecia e conheci por causa da série e eu adoro demais isso e vocês? Bom a Hulu disponibilizou no Spotify uma playlist com todas as músicas que tocaram na série e eu vou deixar ela aqui em baixo caso vocês queiram ouvir ou descobrir algumas das músicas que tocou na série.


O post está chegando ao fim, mas, não sem antes eu deixar observações importantes, única e exclusivamente em minha cabeça!! 

— Gente, vocês me perdoem, mas, puts que abertura feia kkkkk;
— Adorei as participações especiais da série e não estou falando de Nick Robinson, mas, de Katya Zamolodchikova e Jason Collins, é importante saber que ser gay não tem põe em uma caixinha, você pode ser o que quiser. Selecione para ver os nomes, não quero dar spoiler;
— O livro que a professora está lendo na sala é A Culpa é das Estrelas? Vocês perceberam? Era isso mesmo?;
— Eu adorei demais as referências que eles usaram na série, ele usaram tanto atuais quanto antigas e isso é legal porque acaba sendo um ponto de identificação para pessoas mais velhas que vejam a  série;
— Vocês perceberam que o ator (James Martinez) que faz o pai de Victor é o mesmo que faz o ex marido de Penelope em One Day At A Time? Será que ele só serve para fazer papel de pai homofóbico? kkkkkk;
— Você sabe que a série é gay quando você tem um plot todo voltado para a música Call Me Maybe, tudo para mim;
— A faculdade está sendo pesada para Simon e Bram, vocês viram como eles pareceram mais velhos? Ou foi só impressão minha?;
— Vocês repararam que ao que parece a família de Victor veio da Colômbia? Mas, todas as bandeiras no quarto dele são de Porto Rico? kkkk

É isso gente, obrigado a você que leu tudo e chegou até aqui. Eu realmente amei a série, como não amava uma há muito tempo, eu sinceramente me sinto meio órfão de séries gays, elas sempre são canceladas prematuramente. Estou ansioso demais para segunda temporada de Love, Victor, com certeza irei ver tudo em um dia novamente e me sentir triste por ter acabado rápido e ter que esperar por mais episódios, mas, isso nada mais é do que a prova de que a série é boa!

8 comentários:

  1. Ainda não li COm amor, Simon e não conhecia essa plataforma, Hulu. Gostei da premissa da série, precisamos de representatividades, em todos as formas, e principalmente LGBTQ. Também acho importante o ator ser LGBT, mas ok, se a série passar toda a mensagem necessária, aprovo rs
    Bjos no coração

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  2. Oiii!

    Eu preciso assinar Hulu e assistir ao filme antes, mas eu adorei saber da série. Achei bem mancada mesmo o ator ser hétero, pq né?
    Gostei de ler suas considerações! Espero conseguir assistir em breve!

    Beijinhos,
    Ani
    www.entrechocolatesmusicas.com.br

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  3. Não conhecia essa adaptação mais achei a dica excelente, eu preciso conhecer essa plataforma ainda é desconhecida para mim. Adorei o post!

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  4. Oiii Alisson

    Essa série tem sido muito bem recebida, e tenho lido elogios, eu acho que o ator que interpreta o Victor está muito bem no personagem, eu entendo o clamor na web por um ator que não fosse hetero dessa vez, mas do trailer que vi achei que o Cimino parece estar bem no papel do Victor.
    Não tenho o Hulu,mas se surgir a oportunidade de conferir algum capitulo da série com certeza vou querer ver.

    Beijos, Ivy

    www.derepentenoultimolivro.com

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  5. Oi Alisson.

    Não sabia nada sobre essa série e gostei de saber de alguns detalhes sobre ela. Especialmente que é um Spin-off de Com Amor Simon. Eu assisti o filme mas ainda não li o livro. Obrigada pela dica vou tentar assistir o mais rápido possível.

    Bjos

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  6. Adoro sua empolgação ao escrever, parabéns pela transparência e sinceridade.
    Ainda não vi a série, mas fiquei empolgada devido suas impressões. Vi o filme do Simon e gostei muito.
    Valeu pela dica. Beijos

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  7. Acho esse lance do ator ser hetero bastante interessante, principalmente porque não é como se não existissem atores com outras orientações, mas sim uma ideia de comodismo por parte da mídia, representividade até onde? Amei o livro, o filme e espero gostar da série também!

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  8. Eu não vejo a hora de assistir hahahaha e ler suas considerações só me deixou mais curiosa e ansiosa. gostei do elenco


    Sai da Minha Lente

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