Título: Gay de Família • Autor: Felipe Fagundes • Editora: Paralela • Compre: Amazon

Eu vi o burburinho no booktwitter quando a edição independente desse livro foi lançada, mas, não tive oportunidade de lê-la, que felicidade a minha quando vi o anuncio um tempo depois que o livro seria relançando pela Paralela e com ainda mais conteúdo que a edição original, claramente que meu momento havia chegado e eu finalmente conseguiria ler o livro.

Esse foi o meu primeiro contato com uma obra do autor, a escrita de Felipe é bem fluida e o desenvolvimento que ele dá para a história, me fez ficar completamente vidrado na leitura, eu dei boas e altas gargalhadas em vários e vários momentos do livro, mas, o ele vai muito além das partes engraçadas, com momentos que me fizeram querer abraçar o protagonista.

Finalmente uma história sobre uma gay trambiqueira, debochada e interesseira kkkk brincadeiras a parte, eu adorei Diego, ele é um personagem muito muito bom, simplesmente porque ele é humano, é muito fácil perceber os defeitos e qualidades dele, e esse tipo de personagem soa muito real e isso me trouxe um nível de identificação como o mesmo que eu não costumo sentir.

O que falar de Ester, Miguel e Gabriel? Cada um com uma personalidade totalmente diferente, fizeram da vida de Diego uma completa loucura, mas, é simplesmente impossível não gostar deles. Não posso deixar de citar meu ódio mortal por Silvério, o porteiro do condomínio que Diego mora, oh criatura dissimulada.

Esse livro aparenta ser uma comédia boba e divertida sobre um tio cuidando de seus sobrinhos, mas, ele vai muito além disso, falando sobre a importância da família para o nosso desenvolvimento pessoal tanto para o bem quanto o mal, a importância de ter boas e verdadeiras amizades com quem podemos contar e que sempre serão como família, de como é possível encontrar amor e amar em lugares que nunca imaginamos. Ai gente eu AMEI esse demais esse livro, sem dúvidas foi uma das melhores leituras de 2022 e por mais que eu escreva e escreva acho que não vou conseguir expressar o bastante o quanto eu gostei dele.

Possíveis gatinhos: Abandono e maus tratos parentais, homofobia.
Diego espera tudo de ruim dos próprios parentes, mas tudo mesmo. Que o pai tenha uma segunda família. Que a mãe comande um esquema de tráfico humano. Que o irmão lave dinheiro. Por serem versados em todos os crimes do manual da família tóxica, Diego decidiu ser gay bem longe deles. E tudo vai muitíssimo bem, obrigado.
Porém, às vésperas de uma viagem aguardadíssima com amigos, seu irmão aparece implorando por um favor: que Diego seja babá dos três sobrinhos por um final de semana, crianças com as quais ele nunca conviveu. De olho na grana que o irmão promete pagar e acreditando piamente no seu potencial como tio, ele aceita a proposta sem imaginar que os pequenos são, no mínimo, peculiares.
O que a princípio parece moleza, mesmo envolvendo uma gata demoníaca, um amigo imaginário e um porteiro potencialmente sádico, acaba se revelando um desafio quando Diego percebe que terá que revirar seus sentimentos e provar que pode dar conta do recado, sem perder o rebolado que apenas um tio gay é capaz de manter.

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