Título: M de Monstra (M Is for Monster) • Autor: Talia Dutton • Editora: Suma • Tradução: Helen Pandolfi • Compre: Amazon

Quando anunciaram o lançamento dessa graphic novel eu fiquei bem interessado nela, por que a premissa era muito boa, mas eu não estava, botando muita fé que iria receber ela, porque geralmente não recebo conteúdo da Suma, mas, foi surpreendido com o envia do livro para mim e fiquei super feliz.

Esse é trabalho de estreia de Talia e posso dizer que foi uma boa forma de estrear, achei a história bem fluida, principalmente com a premissa interessante que ela tem. Gostei demais da paleta de cores da GN, os traços de Dutton são muito bonitos e combinam perfeitamente com a narrativa. 

Gostei do desenvolvimento de M, ela descobrindo sua identidade e personalidade, se descobrindo como um ser e o que ela está disposta ou não a viver, entretanto, por mais que tenha achado o plot interessante, também o achei falho, me pareceu que a existência de M serve apenas para tomar o lugar de Maura e servir de start para a história e isso me deu a impressão que a história não é dela e nem sobre ela. Para alguns olhos Francis pode parecer ruim e até má, mas, ela é apenas uma pessoa em luta, querendo ter a pessoa que perdeu de volta.

O que mais gostei na graphic novel é como ela claramente fala sobre luto, o sentimento de perda e culpa e como podemos fazer de tudo para tentar mudar isso. Também gosto demais da mensagem de individualidade e identidade e auto-descoberta que ela trás.

Num total eu realmente gostei da leitura, mesmo, com a pequena discordância a GN entrega uma história muito gostosa, com tópicos fortes e importantes, abordados de forma interessante. Talia Dutton não é apenas a autora como também é a ilustradora da graphic novel é um trabalho duplo que ela realizou de forma impecável.
Depois de perder a irmã mais nova, Maura, em um trágico acidente de laboratório, a dra. Frances Ai promete trazê-la de volta à vida. Entretanto, quem reaparece nessa tentativa claramente não é Maura. A criatura, que decide se chamar M, não tem recordações da vida de Maura e só quer seguir seu próprio caminho.
Na esperança de retomar a rotina que tinham juntas, Frances quer que M seja como a irmã: uma cientista dedicada com quem dividia seus planos no laboratório. Buscando recuperar suas memórias, Frances cerca M de lembranças do passado de Maura — porém, por mais que a doutora insista, M reluta em assumir uma identidade que não é a sua.

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